quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Capítulo 1: Uivos de sangue


Descrição: http://static.zerochan.net/Gold.(Pok%C3%A9mon).full.595682.jpg
Eu nunca imaginaria que teria que lutar para sobreviver. Apesar de isso ser uma norma da natureza, nós podemos a infringir. Porque nós somos seres especiais. Somos vampiros. Mas eu e minha família não nos envolvemos com o Mercado Negro, por isso nunca nos alimentamos de sangue humano, só de animal. Era um dia qualquer quando fui caçar algum animal no litoral, quando vi lobisomens. Lobisomens dividem conosco o continente, mas existe uma divisória. E era estranho ver alguns deles por aqui. Quando tentei passar longe, fui atacado por alguns deles e uma em especial. Kéfera, a lobisomem. Ela estava em sua forma mais “bonita” por assim dizer. Estava com uma saia azul curta e com uma blusa colada listrada de azul e branco. Seus longos cabelos loiros escondiam sua feição cheia de raiva que sentira ao olhar pra mim. Eu a conheço desde pequeno, porque fui criado por lobisomens. Quando era pequeno estava acontecendo uma guerra entre minha espécie e eles. Então minha mãe teve a necessidade de me esconder. Mas um grupo de lobisomens nos encontrou, mataram a minha mãe, mas me pouparam. Levaram-me e a família de Kéfera cuidou de mim por cinco anos. Quando vampiros entraram no território deles e meu irmão mais velho me reconheceu. Mataram os pais de Kéfera e me levaram embora, foi então que descobri que era um vampiro... Seis anos se passaram e a guerra acabou, quando foi estabelecido o espaço territorial.
-         Midas... – Kéfera me olhou e aumentou as unhas.
-         Kéfera, quanto tempo. Então... Como está?
-         Planejando minha vingança. – Ela correu em minha direção, tentou acertar meu rosto, mas eu consegui desviar. Foi quando mais dois lobisomens apareceram por trás dela, um acertou minha barriga e o outro segurou meu braço e me jogou no chão. Eu levantei, mas um deles tentou outro soco, mas eu desviei. Eu fui treinado por lobisomens, sei bem como atacam. Foi quando Kéfera deu um sinal com a mão, que não entendi. Eles correram para cima de mim em uma velocidade muito maior, levantavam as mãos na altura do rosto e aumentaram suas unhas. Um cortou meu braço, outro ia acertar minha barriga, mas eu esquivei-me. Foi quando Kéfera na maior velocidade ia acertar meu rosto, eu desviei por pouco, mas ela rasgou um pouco o lado esquerdo em baixo do olho. Os dois que acabaram de tentar um ataque foram por trás e começaram a me socar. Depois de um tempo sendo espancado eu levantei zonzo e Kéfera olhou nos meus olhos e sorriu. Se ela quisesse, me mataria ali. Eu estava fraco, enxergando tudo vermelho.
-         Kéfera, o humano!
-         Ele acordou?
-         Humano...? – Eu estava zonzo, mas quando limpei meu rosto e olhei para o mar, um humano estava inconsciente, deitado. Ele tinha o cabelo castanho claro. E seu rosto e suas roupas estavam sujos. Ele usava um casaco bege e um cachecol branco, estava com uma calça jeans. Ele acorda, e se levanta aos poucos. Olha para trás e nos vê. Tinha olhos verdes... Olhos que pareciam fazer Kéfera ficar admirada.
-